domingo, 13 de janeiro de 2013

Como um livro aberto

Como um livro aberto

porque fui professora

PROFESSOR - EU?

não sou mas tenho pena
:
ensinar-te caminhos
veredas e atalhos

mostrar-te flores e fontes
e o céu quando o sol se esconde

e o arco-iris quando ameaça chuva
e o segredo
como se fosses criança
de onde ele toca o horizonte


Publicado por blog Café Portugal
Ao ler este poema senti uma identidade tão grande que tive a ousadia de o colocar no meu blog. Sou amiga do Hernâni e foi através do blog dele que encontrei este

Morreste-me de José Luis Peixoto em Estremoz


Nos dias 19 e 20 de janeiro, no Teatro Bernardim Ribeiro, irá realizar-se a estreia nacional do monólogo “Morreste-me”, de José Luís Peixoto, com Sandra Barata Belo.
Morreste-me é uma declaração de amor para um pai, para uma família. Para todos os que são vítimas desta doença. O cancro.
É uma declaração de amor para os que nos deixam e para os que ainda estão connosco. Para aqueles que sabemos, que quando nos faltarem, o nosso coração ficará só a metade.
Em tempos como os de hoje, de um Portugal deprimido quase abandonado, onde muito pouco nos faz sentido: seja pela crise económica, de valores, seja pela ausência de fé e confiança - escolher este texto é ir ao encontro da nossa identidade. É reforçar a importância das pessoas que nos rodeiam, os valores transmitidos pela família. O amor. O amor é acima de tudo o que nos move. As pessoas que fazem parte de nós, são sobretudo, a nossa motivação de vida. Quando alguém nos morre temos de nos refazer. Quando vemos alguém de nós a morrer devagarinho, morremos também a cada dia. E ao lado deste sofrimento atroz vemos a coragem, a força, a entrega.
A estreia será no dia 19 de janeiro, pelas 21h30 e terá nova sessão no dia 20 de janeiro, pelas 16h00, sendo o preço dos bilhetes de 10€.
Para mais informações e reservas, contactar a bilheteira do Teatro Bernardim Ribeiro, no horário normal de funcionamento, através do telefone 268339222.
Esta iniciativa é uma produção da Beladona com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz e de outras entidades.

UM SONHO

Hoje tive um sonho horrível. Estava dentro de uma casa, tipo cozinha alentejana com lareira, onde havia pessoas sentadas em cadeiras baixas, e eu estava nesse grupo de pessoas, que não sei quem eram. Um dos homens vomitou imenso, sujou tudo, deixou tudo cheio de vomitado e eu é que tive que limpar tudo, com muita relutância  e com imenso trabalho porque ele vomitou a casa toda e para cima de um rolo enorme de cordas e o vomitado estava no meio daquilo tudo. Ninguém me ajudou. Olhavam para mim, mas não se mexiam. Só mais para o fim é que me lembrei que poderia ter ido buscar uma mangueira com água para limpar tudo, mas depois eu dizia: "Mas se tivesse ido buscar a mangueira ficava tudo encharcado em água, e ainda me dava mais trabalho porque ficava o vomitado todo espalhado e misturado com água!!!!!!:::: foi um sonho nojento e eu sentia-me impotente perante tanto trabalho....   quando acordei recordava-me do sonho como se tivesse sido uma situação real, e durante todo o dia me tenho lembrado deste sonho que foi um autêntico pesadelo....   Penso que estes pesadelos que me enchem de angustia e de impotência estão a acontecer-me muito frequentemente, mas há dias em que vou esquecendo o que se passou no sonho e à tarde já mal me lembro, mas este está tão presente no meu consciente, que só de pensar nele me deixa enojada...

9 de Dezembro de 2012