Estava Luísa sentada no banco do jardim quando ouviu um
PLOFF  dentro do lago do jardim.
Levantou-se e 
apressadamente foi direita ao lago. 
Era a rã, que ali habitava há mais de doze anos. Ficou
tranquila.
 Mas olhou melhor. A
rã não se mexia.
Olhou e viu que a rã estava imobilizada. 
Que horror!!!   A rã,
que durante tantos anos lhe fizera companhia, com o seu coaxar ritmado estava
morta!!! 
Arranjou coragem. Foi buscar o camaroeiro, e apanhou aquele
corpo inerte e sem vida. 
Tinha que procurar um papel de jornal para a embrulhar.
Sentia-se mesmo enojada... mais enojada do que triste.
Amanhã pensaria na partida definitiva da sua rã, que nunca teve
nome... foi sempre a rã.
 
 
