domingo, 16 de novembro de 2014

PROVÉRBIOS E DITOS DA MINHA MÃE

Tão rico é aquele que lhe chega, como aquele que lhe sobra
Um cedo faz uns poucos
A preguiça não governa ninguém
O medo é do tamanho que se faz
Ao rico não devas e ao pobre não prometas
Não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu
Quem não poupa o que tem, a pedir vem
Saber poupar é uma virtude
Que se veja, quem só se deseja
Baixa a terra, baixa a mazela
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita
Quem feio ama, bonito lhe parece
Se queres ser bom, morre ou ausenta-te
O mal e o bem à face vêm
O amor é como o dinheiro, não pode estar escondido.
Guarda de comer, não guardes de fazer
Não esperes que te dêem, sem tu dares, nem que seja um sorriso.
Trata bem o teu inimigo, que o amigo tens tu certo.
Santos da casa não fazem milagres
É bom irmos à missa e achá-la dita
Dá de comer a quem tem fome e água a quem tem sede
Deus assim como dá a chaga, dá a mezinha
Não te rias sem veres de quê
Mulher de satisfação, mulher de cagalhão
Asseadonas, asseadonas!? todas vão com a mão ao cu!!
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre
Dor parida, dor esquecida
De pequenino é que se torce o pepino
As pragas são como as procissões, voltam sempre para onde saem.
Trata bem os teus vizinhos, que eles são como tua família
Faz bem, não olhes a quem
Dá com a direita, com que a esquerda não veja
Quem dá o que tem, a mais não é obrigado
Quem arrecada, acha.
Não esperes que te dêem, sem tu dares o suficiente.
Quem muito corre, muito cansa
Quem não poupa a lenha, não poupa o mais que tenha
Há males que vêm por bem
O bons e que Deus lá quer
Não te tenhas como mais esperto que os outros
O adivinhar está proibido
Quem diz o que quer, ouve o que não gosta
O amor não tem olhos
Não há amor como o primeiro
Mais vale tarde do que nunca
Não atires pedras ao teu vizinho, que o teu mal vem pelo caminho
Todos temos telhados de vidro
Nunca digas desta água não beberei
Quem não se sente, não é filho de boa gente
Tudo se cria neste mundo, coitado de quem vai
Quem escapa de novo, de velho não passa
A rico não chego, de pobre não passo
Depressa e bem não faz ninguém 
A língua do cão é benta e a do gato é peçonhenta
Quem semeia ventos, colhe tempestades
Quem o berço dá, a tumba o tira
Semeia e cria, terás alegria
Quem quer vai, quem não quer manda
Encomendas sem dinheiro ficam atrás do outeiro
Atrás de mim virá, quem bom me fará
Bem criadas, mal fadadas

Provérbios e ditos escritos pela minha mãe, de 87 anos,  durante este fim de semana
15/11/2014







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