Faço anos em Setembro e quando li este post achei que ele se podia adaptar. Está muito bem escrito e por isso não resisti à tentação de o colocar aqui no meu blog.
Com a chegada de Setembro e o espírito
com que o recebo, o de um «ano novo» que agora começa, gosto de parar para
fazer uma reflexão. Olhar para o que fui e para o que foi, para o que sou aqui
e agora, e para o que serei e o que há-de vir. Fazer um balanços interior.
Conferir e agradecer a minha vida, dar valor às coisas boas e também às menos
boas, as que nos fazem crescer e valorizar todas as outras, abrir os olhos para
a vida que corre apressada, e perceber cada vez melhor esta minha alegria de
poder recomeçar em cada dia, cada semana, cada mês, cada novo ano. É uma
espécie de estado de graça, quando fechamos um ciclo e começamos outro, com
tantas folhas em branco, tantos dias para encher de vida, de sentido do
essencial.
No fundo, acho que esta é uma geometria
simples: ter um presente para viver, um passado (que ensina) para agradecer, um
futuro por que esperar. Objectivos que nos apaixonem e entusiasmem a seguir em
frente todos os dias, uma família para amar incondicionalmente, e muita
esperança e fé nesta vida que sabe sempre como nos surpreender. Num tempo que é
o seu.
Olhar para a frente com serenidade e a
certeza de que mesmo sabendo que nem sempre foi, é ou será perfeito, há em mim
uma vontade férrea de festejar a vida em cada pequena coisa. No muito que sou,
com o pouco que tenho. Neste equilíbrio que me faz tão bem.
Setembro, o mais doce de todos. O mês
que é sempre e para sempre uma promessa de sol, de renovação, de coisas muito
boas. O mês que me trouxe o melhor que sou na vida.
Por tudo e por tanto, querido Setembro,
que sejas tão promissor e risonho quanto te espero. Sempre.
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