Asas brancas
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Tão brancas como a açucena
Ou como os lírios do campo,
Para, com elas, voar,
Atraída pelo encanto
Dessa Luz sempre a brilhar,
Que, ao beijar a natureza,
Faz realçar a beleza
Impressa na Criação
Que inspira qualquer poeta
E convida à oração
Quem tem olhos para ver
As maravilhas sem fim
Que reflectem a Bondade
E o Amor de Deus por mim.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que se elevem para Ti,
Noite e dia sem cessar,
Num gesto de fé e vida,
Para tudo Te ofertar,
Porque tudo de Ti vem,
Ó Deus da Paz e do Bem,
E a Ti deve voltar.
Dá-me, Senhor, asas brancas,
Que, sob o impulso do Espírito,
Mergulhem no infinito,
Afastando toda a nuvem,
Para que o Sol apareça
E a primavera aconteça,
A toda a hora e momento,
Na alma e no pensamento.
Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 21.03.2010- Dia da Primavera e da Poesia
A Irmã Lina que me perdoe o abuso, mas não resisti a colocar
no meu blogue este poema tão bonito
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