quinta-feira, 25 de março de 2010

ASAS BRANCAS

Asas brancas

Dá-me, Senhor, asas brancas,

Tão brancas como a açucena

Ou como os lírios do campo,

Para, com elas, voar,

Atraída pelo encanto

Dessa Luz sempre a brilhar,

Que, ao beijar a natureza,

Faz realçar a beleza

Impressa na Criação

Que inspira qualquer poeta

E convida à oração

Quem tem olhos para ver

As maravilhas sem fim

Que reflectem a Bondade

E o Amor de Deus por mim.

Dá-me, Senhor, asas brancas,

Que se elevem para Ti,

Noite e dia sem cessar,

Num gesto de fé e vida,

Para tudo Te ofertar,

Porque tudo de Ti vem,

Ó Deus da Paz e do Bem,

E a Ti deve voltar.

Dá-me, Senhor, asas brancas,

Que, sob o impulso do Espírito,

Mergulhem no infinito,

Afastando toda a nuvem,

Para que o Sol apareça

E a primavera aconteça,

A toda a hora e momento,

Na alma e no pensamento.

Maria Lina da Silva, fmm

Lisboa, 21.03.2010- Dia da Primavera e da Poesia

A Irmã Lina que me perdoe o abuso, mas não resisti a colocar

no meu blogue este poema tão bonito

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